O setor público tinha mais de 6.000 entidades diferentes em 2012, segundo as contas do Fundo Monetário Internacional (FMI), sendo que destas mais de 5.000 são entidades da administração regional e local, e destas cerca de 2.000 estavam fora do défice orçamental.

Num relatório onde critica a fragmentação do sistema de controlo orçamental português, apesar das várias melhorias alcançadas durante o programa de ajustamento, o FMI diz que o setor público tinha 6.095 entidades institucionais autónomas.

Destas, 5064 são entidades da administração regional e local, outras 700 eram empresas públicas e apenas 331 são entidades da administração central (serviços do Estado, com e sem autonomia financeira, e algumas empresas já dentro do perímetro de consolidação das empresas públicas).

Estas contas são feitas com base na base nas regras estatísticas da União Europeia em 1995. Quando as regras estatísticas de 2010 entraram em vigor, ainda em setembro, foram reclassificadas para dentro do orçamento 268 empresas. Com esta reclassificação ficaram dentro do perímetro da administração central cerca de 4.400 empresas públicas.

Na altura, em 2012, o número de entidades fora do perímetro de consolidação das administrações públicas estava perto das 2.000, e estando mais curto hoje, devido a mudanças no universo das 6000 (com extinção de empresas e outras entidades, para além das que foram fundidas e vendidas), o número pode não estar muito longe das 1.500.

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