“Enquanto uma parte das regiões de Donetsk e Lugansk for controlada por impostores, o governo não vai enviar fundos para a zona”, disse Iatseniuk na abertura do conselho de ministros.

“Assim que os terroristas saírem de lá e nós pudermos voltar, pagaremos a todas as pessoas as prestações sociais a que têm direito”, acrescentou.

O primeiro-ministro disse contudo que o governo central vai manter o fornecimento de gás e de eletricidade, para poupar “as pessoas normais” durante o inverno: “O governo não vai permitir que estas pessoas congelem, porque seria uma catástrofe humanitária”.

As declarações do primeiro-ministro foram feitas um dia depois de o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, ter anunciado que pretende introduzir “correções aos compromissos” ao plano de paz assinado em setembro, citando a intenção “de isolar” militar e economicamente as zonas sob controlo dos rebeldes.

Kiev reagiu desta forma às eleições de domingo nas regiões separatistas de Donetsk e Lugansk, reconhecidas unicamente pela Rússia e consideradas ilegais e contrárias ao plano de paz pela Ucrânia e aliados ocidentais.

O conflito no leste da Ucrânia, iniciado em abril, já fez cerca de 4.000 mortos.

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