A maioria PSD/CDS-PP “trabalhará com os restantes grupos parlamentares, em especial com o PS”, para “uma resolução o mais consensual possível” de reconhecimento do Estado da Palestina, disse à Lusa o líder parlamentar centrista. De acordo com os líderes parlamentares, Nuno Magalhães (CDS-PP), e Luís Montenegro (PSD), os primeiros passos para o reconhecimento do Estado da Palestina serão dados em sede parlamentar, “em especial”, em articulação com o PS.

“A maioria trabalhará com os restantes grupos parlamentares, em especial com o PS, para uma resolução o mais consensual possível, que vá no sentido do reconhecimento do Estado da Palestina”, disse à Agência Lusa Nuno Magalhães. Segundo o líder parlamentar centrista, o trabalho para essa resolução terá por base “três princípios”: em primeiro lugar, a “necessidade de coordenação com os parceiros europeus”, em segundo lugar, a “aposta num processo de paz com calendário e metodologia credíveis e que superem o atual impasse” na região”. Em terceiro lugar encontra-se o princípio de que “os Estados de Israel e da Palestina possam viver lado a lado, em paz e segurança”, afirmou Nuno Magalhães.

O Congresso dos deputados espanhol aprovou no dia 18 de novembro uma proposta a favor do reconhecimento da Palestina como Estado independente, tornando-se o terceiro parlamento da Europa a pronunciar-se neste sentido nas últimas semanas, depois dos parlamentos do Reino Unido e da Irlanda. Em 30 de outubro, a Suécia tornou-se o primeiro país da União Europeia a reconhecer oficialmente o Estado da Palestina.

Uma semana depois, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, pediu um Estado palestiniano independente, durante a sua primeira visita a Gaza. “Precisamos de um Estado palestiniano, é um objetivo e esta posição é compartilhada por toda a União Europeia”, afirmou na altura a comissária numa conferência de imprensa em Gaza.

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