O ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete, anunciou nesta quarta-feira, durante a reunião da coligação internacional de combate ao autoproclamado Estado Islâmico (EI), uma contribuição adicional de Portugal de 200 mil euros para as vítimas da organização terrorista.

No quadro dos contributos a nível financeiro dos membros da coligação para ajuda humanitária às vítimas das ações terroristas do EI no Iraque e na Síria, Portugal, representado na reunião de hoje, no quartel-general da NATO, em Bruxelas, por Rui Machete, anunciou um contributo de 200 mil euros, que se junta a um anterior de 30 mil euros.

Em declarações à imprensa, Machete apontou que esta nova ajuda humanitária é de um montante “proporcionado” à situação “delicada” do país, mas enfatizou que se trata de um sacrifício plenamente justificado pela gravidade do problema humanitário no Iraque e na Síria, que apontou como ainda mais profundo que o problema militar, mas também noutros países vizinhos que têm acolhido refugiados.

“O problema humanitário tornou-se um problema muito importante e muito grave. Nós anunciámos mais uma contribuição para esse aspeto humanitário, que se cifra em 200 mil euros (…) É proporcionado à nossa situação financeira, que é uma situação delicada. Há países com outro desafogo financeiro, que têm contribuições muito maiores. Para nós, já significa um sacrifício, mas a sua finalidade justifica-o plenamente”, disse.

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