Um avião ao serviço da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos da América quando sobrevoava a cidade de Raqqah, no norte da Síria. A notícia é avançada por vários meios de comunicação internacionais. O piloto do avião, de cidadania jordana, sobreviveu à queda da aeronave e foi capturado pelo Estado Islâmico. Os jihadistas publicaram fotografias nas redes sociais onde mostram o piloto como refém.

O governo da Jordânia já confirmou oficialmente a queda do avião. Mas ainda esta noite os serviços de informação militares norte-americanos desmentiram a informação de que tinham sido os militantes do Estado Islâmico a abater o avião. Em comunicado, o Centcom (Comando Central militar dos EUA) recusou especificar as razões da queda do avião, mas adiantou que não permitirá que “o EI tente explorar esta queda para o seu próprio proveito”.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos já tinha avançado a notícia, há algumas horas, que um avião não identificado tinha sido abatido nos arredores de Raqqa. A mesma organização também confirmou que um piloto “árabe” foi feito refém. A Jordânia é, desde setembro, um dos quatro países árabes cujos aviões estão a bombardear o Estado Islâmico na Síria (os outros são a Arábia Saudita, o Bahrein e os Emirados Árabes Unidos). Por isso, no mesmo comunicado, os americanos fizeram questão de elogiar os parceiros: “os jordanos são parceiros altamente respeitados e parceiros valorizados e os seus pilotos e equipas têm desempenhado as funções excecionalmente bem.”

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