O secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, disse este sábado à agência Lusa que os sete portugueses referenciados como estando no Nepal, na altura do sismo, “estão todos bem” e não há notícia de qualquer ferimento.
“Os sete portugueses que estão referenciados como estando no Nepal foram todos contactados, estão bem, não têm qualquer ferimento e estão agora no processo de recolha dos seus pertences”, disse José Cesário em declarações à Lusa.
O forte sismo que abalou hoje o Nepal fez pelo menos 876 mortos, segundo um novo balanço das autoridades, que declararam o estado de emergência nas zonas afetadas e pediram ajuda internacional.
“O balanço de mortes subiu para 876, incluindo 524 no vale de Katmandu”, disse um porta-voz da polícia, Kamal Singh, à agência France Presse.
“Os trabalhos de socorro ainda estão em curso. Receamos que o balanço aumente à medida que removemos os escombros”, acrescentou.
O sismo, de magnitude 7,8 na escala de Richter, teve o epicentro a cerca de 80 quilómetros de Katmandu, onde fez mais danos e, segundo um porta-voz da polícia nepalesa citado pela BBC, fez perto de 500 mortos.
O abalo foi sentido noutros países, incluindo a Índia, onde pelo menos 35 pessoas morreram, e provocou uma avalancha nos Himalaias que atingiu um campo base do Monte Evereste, matando pelo menos 10 pessoas, entre as quais alpinistas estrangeiros, segundo o departamento de turismo do governo nepalês.
O governo do Nepal declarou o estado de emergência nas zonas afetadas e apelou para ajuda internacional.
“Precisamos de apoio das várias agências internacionais que têm mais experiência e estão mais bem equipadas para lidar com o tipo de emergência que enfrentamos”, disse o ministro da Informação nepalês, Minendra Rijal, citado pela cadeia britânica BBC.