Há mais vida além do programa do PS, que os socialistas vão começar a debater esta noite no Coliseu dos Recreios. Além das políticas ali descritas, haverá outras medidas que aparecerão ao longo dos meses ou que já são conhecidas dos discursos de António Costa. A reposição dos feriados é uma delas.

Ora esta é apenas uma das medidas que não consta do programa, mas que será adotada pelo PS caso seja eleito nas próximas eleições legislativas. Fonte oficial do gabinete de António Costa diz que “o programa tem enunciado das políticas, mas não é lista exaustiva de medidas”.

Depois da apresentação do programa final, que vai a votos este sábado depois de uma Convenção Nacional de dois dias, várias foram as medidas que se notaram faltar no documento. António Costa havia prometido repor os quatro feriados que o Governo extinguiu (o 1 de dezembro, o 5 de outubro, o Corpo de Deus e o Dia de Todos os Santos), mas o programa nada diz sobre isso.

Agora, ao Observador, fonte oficial do gabinete de António Costa refere que “a reposição dos feriados é compromisso antigo e repetido” do secretário-geral. A mesma fonte relembra por exemplo que “já como presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa o defendia e praticou”, por exemplo com a celebração do Carnaval. Mas mais que isso, diz a mesma fonte que o “compromisso pessoal” de Costa o leva a esperar poder “garantir aos portugueses a celebração devida do 1 de dezembro, data da Independência Nacional”.

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