A Islândia deverá anunciar esta segunda-feira o fim do controlo de capitais imposto há sete anos, quando os três maiores bancos do país faliram e a Islândia entrou numa profunda crise financeira e económica, que levou ao primeiro pedido de resgate ao Fundo Monetário Internacional.

Foi o primeiro dos países europeus a pedir um resgate ao FMI, rejeitou entrar no euro já depois da crise e depois de um longo processo de recuperação da implosão do seu sistema financeiro, deverá finalmente terminar o resto dos controlos de capitais que tem em prática.

O Governo islandês entende que a economia já recuperou suficientemente para que estas medidas de controlo (tais com a restrição do dinheiro que entra e sai do país) possam ser retiradas, mas isto só acontece depois de o Parlamento islandês ter aprovado nova legislação mais dura para regulamentar o sistema financeiro.

O controlo de capitais foi imposto em 2008 na sequência do Glitnir, do Landsbanki e do Kaupthing, os três maiores bancos do país, e da coroa islandesa, terem caído a pique.

A troca de coroas islandesas por moedas estrangeiras para férias no estrangeiro ainda é sujeita a um controlo muito rígido.

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