São quarenta e dois calendários, quinhentas e duas imagens que têm tudo menos pneus como protagonistas. A Pirelli nasceu em território italiano em 1872 e tornou-se depressa numa das companhias com maior expressão na área automóvel.

Ninguém duvida da qualidade do material Pirelli, mas a empresa destacou-se em termos de marca talvez mais pelo erotismo dos seus calendários do que pelos pneus que fabrica. Em 1964, a marca começou a convidar alguns dos fotógrafos mais ilustres do mundo para fotografar as mulheres mais belas da época e assim nasceram os Calendários Pirelli. Com meio século de existência, a marca decidiu lançar agora um álbum de fotografias com as imagens mais icónicas, segundo a CNN.

A primeira fase de calendários durou apenas dez anos, com a Pirelli a interromper a sua publicação em 1974. Durante os dez anos seguintes, nenhuma oficina ou colecionador teve Calendários Pirelli pendurados nas paredes. Mas em 1984, as imagens eróticas voltaram a fazer parte dos planos da empresa italiana e nunca mais pararam.

Pelo caminho houve algumas irreverências: em 1998, o fotógrafo Bruce Weber fotografou homens pela primeira vez na história dos calendários. E nem sequer eram modelos, mas sim nomes importantes do panorama musical: B.B. King e Bono Vox (U2) foram alguns deles. Cinco anos depois, o Calendário juntou homens e mulheres num mesmo projeto.

A produção fotográfica correu o mundo, mas Portugal nunca foi palco do Calendário Pirelli.

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