O maior felino de Zimbábue é agora um troféu de caça. Cécil, o felino mais fotografado e acarinhado da reserva zimbabuense de Hwange, foi morto por um caçador furtivo, no início de julho.

O leão foi encontrado morto na reserva sem cabeça nem pele, típico comportamento dos caçadores furtivos. A pele e a cabeça destes animais são muito valorizados no mercado. As autoridades calculam que alguém pagou 50.000 euros ao caçador para abater Cécil, cujo porte e beleza eram apreciadas por turistas de todo o mundo.

“Dispararam pela noite com um arco e flechas para não fazer ruído e esteve a noite inteira a sangrar até ser abatido pela manhã. Consideramos que Cécil foi alvo de caça furtiva”, disse ao jornal espanhol El Correo Luis e CJ Muñoz, colaboradores de várias ONG sulafricanas e espanholas que protegem felinos. Segundo o jornal espanhol El Confidencial, ainda não identificaram o caçador, mas já foi confirmado que se trata de um cidadão espanhol.

Até agora a investigação determinou que o animal foi persuadido a sair da reserva através de uma presa morta que foi usada para atrair o leão. Estes dados foram recolhidos devido a um GPS que a Universidade de Oxford colocara em Cécil para conhecer seus hábitos.

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Aos 13 anos, Cécil já se havia convertido no maior felino da região do Zimbábue. Dotado de uma beleza (e juba) imponente, Cécil já tinha conquistado três leoas da manada e era pai de 7 leõezinhos.

As 7 crias deverão aliás ser sacrificadas, se se confirmar o comportamento típico dos leões em manada. O novo macho alfa terá que matar os filhos de Cécil para que as fêmeas estejam dispostas a procriar de novo.

Um final triste para um leão que, sem dúvida, se tornou num autêntico rei da reserva de Hwange.