Os Estados Unidos pediram formalmente à Austrália que aumente a sua contribuição militar aérea na luta contra o estado islâmico na Síria, incluindo a possibilidade de bombardeamentos, informou hoje a imprensa local.

O pedido foi apresentado na quinta-feira à embaixada australiana em Washington e inclui também a expansão da cobertura aérea, da recolha de informação e do apoio aos aviões de combate, segundo o jornal The Australian.

Atualmente, os aviões australianos participam nas operações contra o estado islâmico, abastecendo com combustível os aviões norte-americanos que realizam bombardeamentos na Síria.

Apesar de o pedido prever que os aviões intervenham em missões de combate, o diário precisou que este prevê também que as aeronaves entrem no espaço aéreo sírio para apoiar as operações da coligação e ajudar a perseguir os combatentes que fogem para o Iraque.

Joe Hockey, ministro das Finanças da Austrália, afirmou que existem processos próprios para gerir este tipo de pedidos mas sublinhou que o estado islâmico “não tem fronteiras”, e a Austrália “tem a obrigação de fazer todos os possíveis para deter as maldades que estão a levar a cabo”.

A Austrália destacou 400 soldados para o Iraque, incluindo 200 efetivos das suas forças especiais, além de aviões Super Hornet, Wedgetail, KC-30A como parte da sua contribuição para a coligação que luta contra o estado islâmico.

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