O ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares assegurou hoje que Portugal “tem estado na primeira linha da solidariedade europeia”, confirmando a previsão de acolhimento de cerca de 1.500 refugiados de guerra do Médio Oriente.

Após a reunião do Conselho de Ministros, em Lisboa, Marques Guedes recordou a aprovação, há 15 dias, da estratégia para auxílio humanitário, por parte do executivo da maioria PSD/CDS-PP, incluindo os ministérios dos Negócios Estrangeiros, Defesa Nacional, Administração Interna, Saúde e Segurança Social.

“O número andará em torno desse valor [de 1.500 refugiados]”, afirmou o responsável governamental, ressalvando que “a decisão tem de ser tomada a nível europeu” e que o contingente de refugiados que caberá a Portugal “é o que vier a ser decidido a nível europeu”, garantindo que o país está preparado para responder àquela “tragédia humanitária, que tem assumido contornos inacreditáveis”.

Dezenas de milhares de refugiados dos conflitos bélicos em diversas regiões do Médio Oriente, sobretudo sírios e iraquianos, além de afegãos, cruzaram a zona dos Balcãs nas últimas semanas tentando chegar à Europa Ocidental.

A Hungria, que tem fronteira com a Sérvia, é o primeiro país da zona de livre circulação comunitária, Schengen, a partir da qual os refugiados tentam chegar a outros países, sobretudo Alemanha e Suécia.

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