Nova Iorque lidera o ranking anual das cidades mais caras do mundo, de acordo com um estudo realizado pelo grupo financeiro suíço UBS. Das 71 cidades analisadas, em apenas duas os produtos e serviços são mais caros – Zurique e Genebra. Mas estas cidades suíças são mais baratas do que a Grande Maçã, quando se junta à fatura o valor médio do arrendamento de casas. Na lista que inclui o valor da renda, Lisboa é a 48ª cidade mais cara das 71 estudadas.
A análise foi realizada entre o fim de março e fim de abril de 2015 e inclui uma pesquisa padronizada sobre os preços de 122 produtos e serviços e os salários de 15 profissões em 71 cidades em todo o mundo. As três cidades do fim da tabela, ou seja, as mais baratas, são Sofia (capital da Bulgária), Kiev (capital da Ucrânia) e Bucareste (capital da Roménia).
Em relação aos salários, os habitantes de Zurique, Genebra e Luxemburgo são os que mais ganham (tendo como referência o valor do salário líquido). Os lisboetas têm o 42º salário mais elevado. Kiev, Nairobi e Jacarta são as três cidades onde se ganha menos.
Quer avaliar de forma mais imediata o nível de vida de cada uma destas cidades? Imagine que quer lhe apetece um Big Mac. Se vivesse e trabalhasse em Hong Kong precisava de trabalhar, em média, apenas 9 minutos para o comprar. Se vivesse no Luxemburgo e ou Tóquio precisava de 10 minutos, em Nova Iorque precisaria de 11 minutos.
E se viver em Lisboa? O estudo diz que precisa de trabalhar, em média, 22 minutos para ganhar o suficiente para comprar um hambúrguer duplo na cadeia de fast food norte-americana, que segundo o Índice Big Mac custa 3 euros (valor definido apenas para o preço do hambúrguer).
Em Cairo e Jacarta um Big Mac custa um pouco mais de uma hora de trabalho: 62 minutos na capital do Egito e 67 minutos na capital da Indonésia. Em Nairobi, capital do Quénia precisaria de trabalhar quase 3 horas (173 minutos) para poder comprar o hambúrguer.