A Comissão Europeia esclareceu que o ex-presidente Durão Barroso não tinha que notificar o executivo comunitário sobre a contratação como presidente não executivo do Goldman Sachs, por já terem passados 18 meses da sua saída de Bruxelas.

“Os antigos comissários têm que notificar a Comissão Europeia sobre novos empregos durante 18 meses após a sua saída”, o que já não se aplica no caso de José Manuel Durão Barroso, esclareceu o porta-voz da ‘Comissão Juncker’, Margaritis Schinas.

“Depois destes 18 meses já não estão obrigados a notificar” Bruxelas, salientou.

O porta-voz, que falava na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia, disse ainda que o presidente Jean-Claude Juncker foi informado por telefone por Barroso, adiantando ainda que o luxemburguês “não se pronuncia sobre decisões dos seus antecessores”.

Schinas acrescentou também que os antigos comissários continuam obrigados “à discrição e ao segredo profissional”.

Durão Barroso, que presidiu à Comissão Europeia durante dois mandatos, de outubro de 2004 a outubro de 2014, vai ser presidente não executivo do Goldman Sachs International, um dos maiores bancos de investimento do mundo, já a partir deste mês.

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