A operadora de telecomunicações brasileira Oi anunciou esta terça-feira ter sido informada pela Orascom TMT Investments que as sugestões apresentadas por um grupo de credores para um plano alternativo de recuperação judicial se mantêm válidas até 28 de fevereiro.

“Nesta data, a Orascom TMT Investments voluntariamente encaminhou correspondência à companhia estendendo a validade das suas sugestões para um plano alternativo de recuperação judicial até o dia 28 de fevereiro de 2017”, refere a operadora num comunicado ao mercado.

Salientando que continua a reunir-se “regularmente com demais credores, ‘stakeholders’ [intervenientes] da companhia e potenciais investidores com vista a reunir impressões, comentários e sugestões de melhoria ao plano de recuperação judicial”, a Oi assegura que “manterá seus acionistas e o mercado informados sobre o desenvolvimento do assunto”.

Em 19 de dezembro passado a operadora brasileira comunicou que iria analisar a proposta de um grupo de credores que apresentou à empresa um plano alternativo de recuperação judicial.

No comunicado então enviado, a empresa brasileira adiantou que em 16 de dezembro de 2016 “recebeu um grupo formado por representantes de credores da companhia (Moelis & Copany e FTI Consulting) e um potencial investidor, Orascom TMT Investments, sociedade em Luxemburgo, os quais apresentaram um plano alternativo de recuperação judicial”.

Detida em 27% pela portuguesa Pharol (antiga PT SGPS), a Oi é a maior operadora de telefone fixo do Brasil e a quarta em rede móvel e encontra-se atualmente em processo de recuperação judicial por não ter conseguido negociar a sua dívida de 65,4 mil milhões de reais (19,3 mil milhões de euros).

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