O assessor especial da ONU para a Prevenção do Genocídio, Adama Dieng, alertou esta quarta-feira sobre os altos níveis de violência em várias zonas do Sudão do Sul e advertiu que há risco de serem cometidas “atrocidades”. Segundo dados da ONU, mais de 52.000 sul-sudaneses fugiram em janeiro para o Uganda.

Muitos daqueles refugiados, refere a organização, testemunharam assassínios de civis, destruição de casas, casos de violência sexual e saques de terras e propriedades. O responsável da ONU pediu a todas as partes do conflito para cessarem as hostilidades e trabalharem para a paz “antes que a fragmentação territorial e a destruição do tecido social seja irreversível”.

O Sudão do Sul, o mais jovem país do mundo, entrou em crise em dezembro de 2013, depois de o Presidente do país, Salva Kiir, denunciar uma tentativa de golpe de Estado liderada pelo seu rival, Riek Machar, que lidera o Exército de Libertação Popular do Sudão na Oposição.

Em agosto de 2015, ambos assinaram um acordo de paz, mas a tensão voltou a instalar-se no país em julho passado.

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