910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Três furacões ativos: o que se sabe e o que esperar

Este artigo tem mais de 5 anos

Três furacões estão ativos no Atlântico e Golfo do México, um dos quais - o Irma, de categoria 4 -, já causou 19 mortes. Até ao momento, não há registo de vítimas portuguesas.

Imagem de quinta-feira. À esquerda o furacão Irma sobre as ilhas virgens britânicas e, à direita, o furacão Jose que se aproxima das Antilhas
i

Imagem de quinta-feira. À esquerda o furacão Irma sobre as ilhas virgens britânicas e, à direita, o furacão Jose que se aproxima das Antilhas

NASA/WORLDVIEW

Imagem de quinta-feira. À esquerda o furacão Irma sobre as ilhas virgens britânicas e, à direita, o furacão Jose que se aproxima das Antilhas

NASA/WORLDVIEW

Numa altura em que três furacões se mantêm ativos no Atlântico Norte e no Golfo do México, o Irma é o que mais preocupa as autoridades. O furacão de categoria 4 — desceu de nível esta manhã– mantém ventos na ordem dos 300 quilómetros por hora e já é responsável por 19 mortes. O furacão José intensificou durante a noite e já subiu de categoria (4) esta sexta-feira à medida que se aproxima das Antilhas. O furacão Katia (categoria 2) continua à deriva no Golfo do México.

Há relatos de que pelo menos 19 pessoas morreram nas Caraíbas vítimas da passagem do furacão Irma: 9 nas Antilhas Francesas, 4 mortos nas Ilhas Virgens Americanas, 3 em Porto Rico, 2 em Barbado e 1 em Anguilla. É provável que o número de mortos suba nas próximas horas à medida que as autoridades percorrem as ilhas afetadas.

O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, disse à TSF que até ao momento não há registo de qualquer pedido de ajuda por parte de cidadãos portugueses que estejam nas ilhas de São Bartolomeu e São Martinho. Em Cuba, cujos efeitos do furacão deverão começar a sentir-se em breve, os portugueses já foram transferidos para zonas seguras.

O furacão Irma baixou de intensidade para categoria 4 como se esperava (a velocidade do vento desceu para os 250 quilómetros por hora). Na manhã desta sexta-feira, o complexo sistema meteorológico está concentrado na ilha de Inagua, nas Bahamas, a cerca de 850 quilómetros de Miami, no estado norte-americano da Flórida.

O capitão Stephen Russel, da agência nacional de coordenação de emergências das Bahamas, disse que o maior perigo residia na subida do nível da água do mar: “A força destrutiva de uma subida de 8 metros da água do mar é a nossa maior preocupação. Pode ter resultados catastróficos”.

Das Bahamas, a projeção aponta para que o Irma atinja o norte de Cuba antes de seguir em direção à Flórida, onde deverá chegar no sábado. O aviso de furacão está em vigor e foram feitas evacuações em massa de Miami e arredores.

“Vai ser destrutivo”. Furacão Irma chega à Florida no fim de semana

Em Cuba já foram evacuados turistas das zonas costeiras para o interior da ilha – incluindo quatro portugueses – e o governo apela a que todos se refugiem no centro da ilha, longe do mar.

Cuba. Quatro turistas portugueses retirados de Cayo Coco devido ao furacão Irma

Ontem à noite, o Irma atravessou o norte do Haiti e da República Dominicana, onde causou menos estragos do que se esperava. A região montanhosa no centro da ilha terá protegido grande parte dos dois países dos ventos fortes. Daí, seguiu para as ilhas Turcas e Caicos, onde a eletricidade foi cortada no país inteiro.

O Reino Unido, França e Inglaterra já mobilizarem meios humanos para auxiliar os seus territórios na região. Depois de críticas à falta de resposta do governo britânico, os ministros aprovaram um fundo de emergência de 32 milhões de libras (cerca de 34 milhões de euros). Contudo, da parte britânica, a ajuda humanitária deverá demorar 10 a 14 dias a chegar porque o navio da marinha destacado para auxiliar as Antilhas está ainda no Mediterrâneo.

Em Saint Marteen (parte holandesa) a ajuda holandesa já chegou. Nos territórios franceses deverá chegar nas próximas horas.

Está em curso uma evacuação voluntária da pequena ilha de Barbuda para a ilha de Antigua devido à chegada do recém-formado furacão Jose. Em Barbuda, 90% das infraestruturas foram destruídas pelo Irma.

O furacão Jose – de categoria 4 e com ventos na ordem do 250 quilómetros por hora – ameaça as ilhas Leeward e deverá atingir as ilhas esta sexta-feira, tal como o Irma fez na sua chegada ao caribe. Contudo, deverá desviar-se do percurso feito pelo Irma, para norte-noroeste, sem provocar tantos estragos. Os modelos de previsão para o Jose são ainda provisórios e poderá chegar a categoria 5.

Quanto ao furacão Katia – categoria 2 e na ordem dos 160 quilómetros por hora -, que se formou no golfo do México, perde intensidade e deverá atingir a costa mexicana esta sexta-feira. Recorde-se que o México acaba de ser atingido esta manhã por um terramoto de magnitude 8.2 na escala de Richter e já foi dado o alerta para um provável tsunami. Saiba mais aqui.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.