O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, considerou esta quinta-feira que Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos, está “mentalmente perturbado”, referindo que “vai pagar caro” as ameaças contra o seu país.

Eu farei com que o homem à frente do comando supremo nos Estados Unidos pague caro pelo seu discurso a pedir a destruição total da Coreia do Norte“, disse Kim Jong-un, de acordo com a agência estatal KCNA, citado pela francesa AFP.

O líder norte-coreano, segundo a agência, classificou Donald Trump como um “criminoso e um gangster que gosta de brincar com o fogo”, frisando que o Presidente dos Estados Unidos é “impróprio para manter o comando supremo de um país”.

Donald Trump tinha anunciado esta quinta-feira mais sanções ao regime norte-coreano, onde ordenou a várias instituições financeiras para acabarem com quaisquer ligações económicas à Coreia do Norte.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Trump aplica mais sanções à Coreia do Norte

O Presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu na terça-feira que a única solução será “destruir totalmente” a Coreia do Norte caso o regime de Piongyang continue a ameaçar os Estados Unidos e os seus aliados.

“É altura de a Coreia do Norte perceber que a sua desnuclearização é o único futuro aceitável”, advertiu Trump, na sua primeira intervenção perante a Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na sede da organização, em Nova Iorque.

https://observador.pt/videos/atualidade/trump-ameaca-destruir-totalmente-a-coreia-do-norte/

O chefe de Estado norte-americano insistiu que os testes nucleares e de mísseis balísticos da Coreia do Norte “ameaçam o mundo inteiro”, pedindo unidade para isolar o regime liderado por Kim Jong-un, sobre quem Trump disse ter embarcado numa “missão-suicida”.

“Se [os Estados Unidos] forem forçados a defender-se e aos seus aliados, não teremos qualquer escolha senão destruir a Coreia do Norte”, afirmou.

Trump agradeceu à China e à Rússia por terem aprovado as novas sanções à Coreia do Norte no Conselho de Segurança da ONU, depois de um novo ensaio nuclear, a 3 de setembro, mas avisou que há que fazer “muito mais” para responder às ameaças de Pyongyang.