Agora que já se sabe que Portugal vai jogar com Espanha, Irão e Marrocos no grupo B no Mundial da Rússia, as análises e comparações entre as quatro seleções vão multiplicar-se. Cruzamento de dados, de história em Mundiais, de títulos ganhos e possibilidade de seguir em frente. Mas qual destes quatro países é que bebe mais cerveja? Qual é que tem os salários mais elevados? Qual é que tem o maior número de homicídios?
Se Portugal é o campeão da Europa, Espanha é a campeã da cerveja. Segundo a Marca, cada espanhol bebe 68,4 litros de cerveja por ano. Portugal segue destacado em segundo lugar, com 59,6 litros de cerveja anuais por pessoa. Cada marroquino bebe apenas 0,2 litros e quanto ao Irão, nem sequer existem dados (o álcool é proibido).
“Nuestros hermanos” também têm a maior percentagem de população que joga futebol de forma amadora: 7,02%. Por cá, só 5,16% dos portugueses junta os amigos para uma “peladinha” regularmente e em Marrocos isto acontece com 4,9% dos marroquinos. O Irão volta a ficar na cauda do grupo, já que apenas 2,63% da população iraniana escolhe como hobbie o futebol.
Mas os iranianos são os campeões noutro campeonato. Nos homicídios por ano, o Irão leva a taça com 2.215 assassinatos anuais. Marrocos tem 447 homicídios, Espanha 390 e se fosse este o índice necessário para seguir em frente no grupo B, Portugal vinha para casa com uma mão cheia de nada. No nosso país, registam-se 124 assassinatos por ano (e ainda bem que nesta liga somos os piores).
E quanto é que se ganha nestes países? Em teoria, os espanhóis serão os que têm mais condições para viajar até ao país de Putin e apoiar a “roja”. Em Espanha, um trabalhador recebe em média 1.635 euros, um valor algo contrastante com os 447 do Irão e os 415 de Marrocos. Segundo a Marca, o salário médio português é 1.081 euros. Uma curiosidade: neste campeonato, os suíços iam à final, venciam por 5-0 e conquistavam o mundo e planetas afins. Na Suíça, o salário médio é de 6.300 euros.
Mas não falta só dinheiro. Em Marrocos, parece que faltam jogadores. 60% do plantel marroquino não nasceu no país, em contraste com o Irão, que garante que todos os jogadores da seleção nasceram em território iraniano. E além de serem poucos são, muito provavelmente, os mais cheinhos: 26% da população de Marrocos é obesa.
Ainda assim, estamos a falar de futebol. E o ranking mais importante ainda é o da FIFA. E nesse, caros amigos espanhóis, marroquinos e iranianos, Portugal não dá tréguas. A seleção das quinas tem o último lugar do pódio, contra a sexta posição de Espanha. O Irão está no 32.º lugar do ranking e Marrocos no 40.º.