As dietas Mediterrânica e DASH acabam de ser consideradas como as melhores de 2018 pela lista anual da US News World Report. Segundo notícia do El Español, ambas as culturas alimentares ficaram empatadas na primeira posição de um ranking que conta com 39 entradas.
Apesar do estilo de alimentação dominante continuar a ser a chamada “dieta ocidental” (pautada pelo excesso de hidratos de carbono refinados e gorduras processadas, favorecem a obesidade e problemas cardiovasculares), estas duas dietas ocupam a primeira posição há vários anos. São sempre eleitas por um painel de médicos e entendidos e estudiosos que atribuem “pontos” a fatores como a capacidade de ajudar a perder peso, os valores de nutrição, o nível de segurança e facilidade de manutenção a longo prazo.
Este ano, pela primeira vez, tanto a dieta Mediterrânica — pautada pelo consumo diário de vegetais, plantas, cereais integrais, fruta, especiarias e azeite — como a DASH — tem como objetivo principal reduzir a hipertensão arterial e é semelhante à mediterrânica, com a diferença de que aconselha o consumo de produtos lácteos magros e com baixo teor de gorduras, por exemplo — ficaram empatadas no primeiro posto, mas será que há uma melhor que outra?
Eric Rimm, que não só é professor de Epidemiologia e Nutrição na Universidade de Harvard mas também é um dos 25 peritos que avalia esta listagem, afirma que não existe uma única dieta que seja melhor que todas as outras: cada pessoa e código genético reage melhor ou pior a determinados alimentos e hábitos alimentares.
A listagem completa engloba uma série de dietas tidas como saudáveis, mas por muitas serem difíceis de seguir (seja por serem demasiado exigentes ou por implicarem alimentos de difícil acesso), somaram menos pontos.