A companhia aérea brasileira Azul, cujo fundador é um dos acionistas da TAP, terminou o ano de 2017 com um lucro de 529 milhões de reais (131,4 milhões de euros), contra prejuízos de 126,3 milhões de reais (31,3 milhões de euros) registados no ano anterior.

No quarto trimestre do ano passado, segundo o relatório e contas divulgado esta quinta-feira pela empresa, a companhia aérea teve um lucro de 303,7 milhões de reais (75,4 milhões de euros), um resultado em seis vezes superior aos 51,3 milhões de reais (12,7 milhões de euros) obtidos no mesmo período de 2016.

A Azul atribuiu este resultado positivo no quarto trimestre de 2017 a um crescimento do tráfego e da receita por passageiro. “Os passageiros-quilómetros [unidade de medida de transporte utilizada na avaliação do volume de tráfego] transportados aumentaram em 12,7% frente a um aumento de 10,2% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 82,7%, 1,9 pontos percentuais superior quando comparada com o quarto trimestre de 2016”, destacou a empresa.

As despesas financeiras da companhia aérea brasileira diminuíram 34,4%, passando de 122 milhões de reais (30,3 milhões de euros), em 2016, para 80 milhões de reais (19,8 milhões de euros) em 2017. A companhia fechou o ano passado com uma dívida total de 3,5 mil milhões de reais (870 milhões de euros), o que significa uma redução em comparação com a dívida de 4 mil milhões de reais (990 milhões de euros), registada em 2016.

A Azul informou ainda que pretende aumentar entre 17 e 20% a sua capacidade no ano de 2018, com um crescimento de 8% a 10% no índice passageiros-quilómetros em voos domésticos, e prevê um aumento de 55% a 60% na sua capacidade internacional. A companhia aérea brasileira Azul, tem como fundador o empresário David Neeleman, um dos acionistas da TAP através do consórcio Atlantic Gateway.

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