O PSD acusou esta quinta-feira o ministro da Saúde de ser uma “flor de lapela” do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que está “reduzido a um mero protetorado do imperador Centeno”, numa referência ao ministro das Finanças, omnipresente no discurso do deputado Adão e Silva.

O deputado social-democrata iniciou, desta forma, o debate de urgência sobre a situação da saúde em Portugal, solicitada pelo PSD, fazendo várias referências ao ministro das Finanças.

O ministro das Finanças é que decide que os concursos para médicos, tão urgentes, devem ser adiados”, e que “determina a quem e quando os hospitais podem pagar as dívidas” e “autoriza a compra de equipamentos médicos e as obras de melhoria ou de ampliação dos hospitais e dos centros de saúde”, disse.

Para Adão e Silva, Adalberto Campos Fernandes — presente no debate — “é cada vez mais a “flor da lapela” do SNS, reduzido a um mero protetorado do imperador Centeno que, sem tino, põe e dispõe sobre quem deve e quem não deve ter acesso a cuidados de saúde com equipamentos modernos, em espaços adequados e profissionais motivados”.

A esta intervenção, o ministro da Saúde chamou de “puro exercício de retórica” e recordou “o estado em que se encontrava o SNS quando o atual Governo assumiu funções”. “O SNS está hoje melhor”, garantiu Adalberto Campos Fernandes, citando estudos que apontam para indicadores positivos no setor.

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