A ofensiva lançada esta madrugada pelos EUA, Reino Unido e França contra o Governo de Bashar Al Asad consistiu em três ataques contra instalações utilizadas para produzir e armazenar armas químicas, informou o Pentágono.

O primeiro dos ataques, perto de Damasco, teve como objetivo um centro de investigação científica utilizada, segundo o chefe de Estado Maior Conjunto dos EUA, general Joseph Dunford, para a “investigação, desenvolvimento, produção e testes de armas químicas e biológicas”.

O segundo objetivo dos EUA e aliados europeus foi um depósito de armas químicas situado a oeste de Homs, que segundo Dunford armazenava as principais reservas de gás sarin nas mãos do governo de Assad.

Por último, os três países atacaram um outro armazém de armas químicas e um “importante centro de comando”, ambos situados perto do depósito de armas químicas a oeste de Homs.

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“Os objetivos que foram atacados e destruídos estavam associados ao programa de armamento químico do regime sírio. Também selecionamos objetivos que minimizassem o risco para civis inocentes”, afirmou Dunford em conferência de imprensa.

EUA, Reino Unido e França bombardeiam a Síria

O ministério da Defesa do Reino Unido indicou que quatro aviões de combate Tornados da Força Aérea Real (RAF) participaram no ataque “com êxito” na Síria contra um armazém militar do regime de Bashar Al Asad.

Os aparelhos britânicos foram lançados como parte da missão coordenada entre o Reino Unido, os EUA e a França para lançar mísseis contra uma antiga base militar síria, situada a cerca de 24 quilómetros a oeste da cidade de Homs, revelou o ministério.

Os ataques dos aviões foram feitos depois de se ter confirmado que aquela base militar era usada pelo regime de Assad “para guardar precursores de armas químicas que estavam a ser armazenados infringindo as obrigações da Síria pela Convenção de Armamento Químico”.

O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou este sábado uma ofensiva conjunta com a França e o Reino Unido contra alvos associados a armamento químico na Síria, em resposta a um alegado ataque químico do qual responsabilizam o governo de Bashar Al Asad.