A Reuters avança que a Infiniti, marca de luxo da Nissan, paralisou o desenvolvimento de modelos baseados em plataformas compartilhadas com a Daimler. Os afectados por esta decisão são os sucessores do Infiniti Q30 e QX30 e a berlina familiar que deverá vir a ser denominada Q40 e que terá um tamanho similar ao sedan Classe A.

Em causa, segundo apurou a agência, estão os valores envolvidos, demasiado elevados para que a Infiniti alcance os objectivos de rentabilidade que traçou. Isto apesar de a Nissan já ter pago parte do desenvolvimento da MFA2, plataforma essa que agora não vai usar. Mas esse não foi o único investimento da Nissan que, juntamente com a Daimler, construiu no México, em Aguascalientes, uma nova fábrica onde se produziriam modelos quer da Mercedes quer da Infiniti baseados nessa arquitectura compacta. Pelo que, com esta decisão, a rentabilidade dessa unidade fabril leva um corte que rondará os mil milhões de dólares, escreve a Reuters, adiantando que da única linha de montagem de Aguascalientes continuarão a sair modelos da Infiniti destinados aos Estados Unidos da América e outros mercados.

Este não deixa de ser um importante revés no acordo de colaboração que une a Daimler e a Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, pois significa que a Infiniti encontrará “em casa” uma solução para os modelos que deveriam recorrer à MFA2. Significa isto que os futuros Q30, QX30 e Q40 vão montar plataformas próprias [da Aliança], sem que contudo se conheçam detalhes técnicos.

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