O Alive está para durar. Quem o garante é o presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, que revelou este sábado que o município assinou na semana passada um protocolo que vai permitir que o festival continue no Passeio Marítimo de Algés por mais cinco anos. Segundo o autarca, que participou numa conferência de imprensa de balanço da 12ª edição do Alive, isto irá “dar estabilidade à realização” ao festival e “criar condições” para que os “níveis de satisfação” que já foram atingidos possa ainda “melhorar”.

“Estes cinco anos vão permitir-nos tratar das infraestruturas físicas”, explicou Morais. “É importante criar melhores condições de mobilidade, de acessibilidade e de segurança. Portanto, vão assistir a transformações na paisagem física, particularmente na ligação ao rio.” Isto irá permitir “uma melhor estadia” a todos os que participam no festival e irá criar “todas as condições para que, nos próximos cinco anos”, exista uma evolução muito positiva”. O presidente da câmara elogiou ainda toda a organização, garantido que “estamos todos orgulhosos e satisfeitos com o nível de excelência que este festival atingiu”.

Álvaro Covões, diretor do Alive, também fez um balanço positivo da 12ª edição do festival, que recebeu, diariamente, mais de 55 mil pessoas. Durante a curta conferência de imprensa depois do concerto de Jack White, este sábado, Covões chamou ainda a atenção para algumas das novidades da edição deste ano, nomeadamente uma instalação do artista Bordalo II, que foi colocada no Palco Comédia, um dos mais populares do festival e que teve um dos seus pontos altos na sexta-feira, com o regresso, dez anos depois, da banda Kalashnikov.

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