Bosch e Daimler estão a desenvolver soluções autónomas desde Abril de 2017, com instalações em Estugarda e Silicon Valley. O estágio de evolução do sistema desenvolvido é tal que encorajou ambas empresas a avançar para testes públicos, perante o escrutínio da imprensa e servindo pessoas, aquelas que se movimentam em determinada zona de Silicon Valley – ainda não revelada –, onde estão os escritórios centrais de companhias como a Microsoft, Google ou Tesla.

O sistema de shuttle vai estar disponível através de uma app, em que os passageiros solicitam o transporte do ponto A para o B, e a app informa sobre a chegada do próximo veículo, bem como a rota prevista. E embora autónomos, numa primeira fase, os veículos vão ser obrigados a ter um condutor sentado ao volante, pronto a intervir caso o sistema funcione de forma não ideal e coloque os passageiros (ou os outros veículos e transeuntes) em perigo.

A Daimler vai entretanto testar o sistema em veículos normais da Mercedes, antes de os aplicar nos shuttles, a começar pelos Classe B e S.

Além da Daimler e Bosch, está também envolvida no projecto a Nvidia, uma vez que sem o seu sistema de inteligência artificial, denominado Drive Pegasus, não haveria condução autónoma. Estes veículos iniciais servem ainda para colectar dados, de forma a poder programar de forma eficaz a unidade de controlo do veículo da Nvidia, componente que está envolvido por um sistema de refrigeração, similar ao utilizado para manter as baterias dos veículos dentro dos limites da temperatura de funcionamento.

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