A ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, garantiu esta quarta-feira que o país vai ter um Banco de Leite Materno “ainda no segundo semestre de 2018”, adiantando que o projeto que não arrancou anteriormente por “dificuldades financeiras”.
“Temos que ser otimistas, grande parte deste projeto é financiado por doações e acreditamos que ainda neste segundo semestre será possível termos o nosso banco de leite a funcionar”, afirmou a ministra em declarações aos jornalistas.
A governante que falava à margem da cerimónia de abertura da Semana Mundial da Amamentação que decorre no país até 8 de agosto, sublinhou que razões financeiras impossibilitaram a implementação deste Banco que deve funcionar na maternidade Lucrécia Paim, em Luanda.
Este é um projeto que já tem alguns anos e que por esta altura deveria ter sido implementado, por razões financeiras e outras ainda não está preparado ou iniciado, explicou.
O Banco de Leite Materno é uma instituição de saúde que se dedica a coletar, analisar, armazenar, preservar e entregar leite materno doado.
Sílvia Lutucuta fez saber igualmente que o departamento ministerial que dirige já trabalha com a direção da maternidade Lucrécia Paim, a maior do país, para a “curto prazo” conseguir começar com o projeto de aleitamento materno naquela maternidade.
As instalações já estão, os equipamentos foram em grande parte doados, têm que chegar ao país e também precisamos de formar quadros com as competências necessárias para que este projeto seja um facto”, sustentou.
Em Angola, segundo revelou esta quarta-feira a ministra, apenas 38% das crianças são amamentadas exclusivamente até ao sexto mês.