Uma sondagem feita ao longo do fim de semana no Brasil sugere que as intenções de voto em Jair Bolsonaro é de 59%. Ainda de acordo com essa sondagem, 41% dos eleitores diz votar “com certeza” em Bolsonaro, enquanto apenas 28% vão votar em Haddad. E enquanto 35% dos sondados dizem que não votariam “de jeito nenhum” no candidato do Partido Social Liberal, essa percentagem sobe para 47% no caso de Francisco Haddad. Esses dados foram recolhidas pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) e provam que Bolsonaro vai para a segunda volta com a preferência do eleitorado.

Entre os sondados do sexo masculino, 48% vão votar “com certeza em Jair Bolsonaro — mais 21 pontos percentuais do que Francisco Haddad entre os homens. Entre as mulheres, apesar dos movimentos #elenao, Jair Bolsonaro também é o preferido: 35% vai voltar nele e 29% vai votar em Haddad. Entre os homens, 30% diz que “não votaria” em Jair Bolsonaro e 51% não votaria em Francisco Haddad; enquanto entre as mulheres 39% “não votaria” em Bolsonaro e 43% não votaria em Haddad.

Segundo o estudo do Ibope — que dividiu os sondados de acordo não só com o sexo, mas também com a faixa etária, a escolaridade, religião, raça, região de origem e a renda familiar —, Francisco Haddad só tem maior vantagem em duas circunstâncias. Uma delas é nos casos dos agregados familiares com renda de apenas um salário mínimo: nesses casos, 39% votaria com certeza em Haddad enquanto apenas 28% votaria em Bolsonaro.

Francisco Haddad também é preferido a Jair Bolsonaro nos sondados que vivem no nordeste do Brasil. Lá, 43% votaria com certeza em Francisco Haddad enquanto apenas 28% votaria com certeza em Bolsonaro; e 30% nunca votaria em Haddad, mas essa percentagem é maior para Jair Bolsonaro: 49%.

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As maiores diferenças percentuais entre os dois candidatos na segunda volta do Brasil acontecem entre as pessoas de cor de pele branca, como rotula a sondagem do Ibope: 49% votaria com certeza em Bolsonaro, enquanto 22% votaria em Haddad. Entre os evangélicos a diferença entre os dois candidatos também é muito grande: 55% dos evangélicos votaria em Bolsonaro enquanto apenas 16% votaria em Francisco Haddad. No sul do Brasil a preferência também vem sem margens de dúvida para Bolsonaro: 51% dos sondados votaria nele, enquanto 22% votaria em Haddad.

A diferença entre os dois candidatos também é gritante entre os mais ricos. Por exemplo, entre os sondados cuja renda familiar equivale a mais do que cinco salários mínimos, 55% deles diz que vai votar em Bolsonaro enquanto apenas 20% vai votar em Haddad. Quanto mais pobres forem os sondados, menores as intenções de votar em Bolsonaro e maiores as intenções de votar em Haddad.

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