O Representante Especial dos EUA para a Reconciliação do Afeganistão chegou esta terça-feira ao Paquistão para se reunir com a liderança política e militar do país para tentar levar o movimento talibã a negociar o fim da guerra no Afeganistão.
A visita acontece um dia depois do Presidente dos EUA, Donald Trump, ter escrito uma carta ao primeiro-ministro paquistanês, Imran Khan, pedindo a sua cooperação.
A carta de Trump chegou duas semanas depois de o Presidente dos EUA ter escrito um ‘tweet’ acusando o governo paquistanês de ter abrigado Osama bin Laden, o líder da Al Qaeda, apesar de receber milhões de dólares de ajuda do governo norte-americano.
O enviado norte-americano também viajará para o Afeganistão, Rússia, Uzbequistão, Turcomenistão, Bélgica, Emirados Árabes Unidos e Catar, num esforço para encontrar um fim pacífico para a guerra do Afeganistão.
Os Estados Unidos e o Afeganistão há muito acusam o Paquistão de fechar os olhos aos talibãs, cuja liderança está baseada naquele país.
Islamabad diz que tem pouca influência sobre o movimento radical, mas que vai desempenhar um papel para a paz no Afeganistão.
A guerra no Afeganistão começou em 2001, a seguir ao ataque terrorista de 11 de setembro, e, de acordo com organizações internacionais, já fez mais de 70 mil vítimas mortais, incluindo a morte de mais de dois mil soldados americanos.