Depois das Ilhas Caimão também a Etiópia, a China e a Indonésia decidiram suspender temporariamente o uso dos Boeing 737 MAX 8. A companhia aérea Ethiopian Airlines anunciou esta segunda-feira que vai manter em terra todos esses aviões após a queda no domingo de uma das suas aeronaves que matou as 157 pessoas que seguiam a bordo.
Queda de avião da Ethiopian Airlines. Piloto comunicou dificuldades, mas não conseguiu regressar
“Após o trágico acidente de [voo] ET 302 (…), a Ethiopian Airlines decidiu imobilizar toda a sua frota de Boeing 737 MAX de ontem [domingo], 10 de março, até novo aviso”, informou a companhia aérea num comunicado publicado na rede social Twitter. 96 Boeing 737 operam na China, de acordo com o New York Times.
No mesmo sentido foram as autoridades chinesas que ordenaram também nesta segunda-feira a todas as companhias aéreas do país para não usarem temporariamente estes aviões. A Administração da Aviação Civil da China esclareceu que a ordem se deve a preocupações com a segurança.
Trata-se do segundo acidente com aquele modelo no espaço de cerca de quatro meses. O primeiro ocorreu ao largo da costa da Indonésia, em circunstâncias semelhantes, em outubro, e resultou também na morte de todos os ocupantes.
A ordem irá prevalecer durante nove horas. Outro aviso será emitido após consulta com a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos e a Boeing sobre as medidas de segurança tomadas.
As ilhas Caimão já tinha anunciado no domingo à noite que os voos com este modelo estavam suspensos e nesta segunda-feira a Indonésia tornou igualmente pública a sua decisão de manter em terra, a partir de terça-feira, estes aviões, avançou a Bloomberg.
O avião partiu da capital etíope, Adis Abeba, com destino à capital do Quénia, Nairobi. O aparelho caiu numa zona chamada Hejeri, perto da cidade de Bishoftu, a cerca de 42 quilómetros a sudeste da capital da Etiópia e onde fica sediada a maior base da Força Aérea etíope.
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As causas do acidente ainda não são conhecidas.