O presidente dos EUA, Donald Trump, não resistiu a sugerir que o incêndio na catedral de Notre-Dame devia ser combatido com a utilização de meios aéreos. Através do Twitter, o presidente norte-americano disse ser “horrível” assistir às chamas e alertou para urgência de uma intervenção: “É preciso agir rapidamente”. Pouco depois a Autoridade Nacional de Proteção Civil respondia, dizendo que descargas de água por via aérea poderiam levar ao colapso da estrutura e que, por isso, esse método não foi utilizado.

Uma hora depois do tweet de Trump, a Proteção Civil explicava então que a “descarga de água por um avião neste tipo de edifício poderia levar ao risco de colapso de toda a estrutura”, além de atingirem os bombeiros que estão neste momento a “fazer o máximo” que podem para “salvar” a catedral.

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Minutos depois, a Proteção Civil fez novo tweet sobre o assunto, para clarificar mais uma vez que quer fosse por “helicóptero ou avião” o “peso da água e a intensidade da queda a baixa altitude poderiam de facto enfraquecer a estrutura da Notre-Dame e causar danos colaterais nos edifícios limítrofes“.

Já em dezembro de 2018, Donald Trump tinha aproveitado um assunto interno francês (a crise dos coletes amarelos) para dar uma alfinetada em Emmanuel Macron.

[Estas estátuas voaram pelos céus de Paris e salvaram-se do fogo por quatro dias]