Uma sondagem realizada imediatamente antes da crise política causada pela contagem de tempo dos professores e outra realizada imediatamente depois, revelam que as intenções de voto dos portugueses não se alteraram. O estudo realizado pelo ICS e pelo ISCTE para o Expresso e SIC mostra que o PS se mantém à frente, conseguindo 36% das intenções de voto. Antes da crise, é verdade, o PS tinha menos 2%, mas o valor é residual, uma vez que fica dentro da margem de erro (3,5%).
Em segundo lugar nas intenções de voto vem o PSD com 28% dos votos, seguindo-se o Bloco de Esquerda com 9%, CDU com 8% e o CDS fecha a lista de partidos que conseguem eleger deputados com 8% dos votos.
De acordo com esta sondagem o PAN é o primeiro dos partidos menos votados, ficando na iminência de eleger um deputado. Partidos como o PDR de Marinho e Pinto ou o Livre de Rui Tavares não devem conseguir chegar ao Parlamento Europeu.
Distribuindo as percentagens por lugares, o PS conseguirá entre oito e nove deputados, o PSD terá entre seis e sete. O Bloco, a CDU e o CDS terão dois deputados cada um.