Angola registou já 1.025 óbitos por malária, de janeiro a maio de 2019, entre os 1.168.813 casos confirmados e 77 óbitos por sarampo, particularmente, na província angolana da Lunda Sul, segundo o Ministério da Saúde angolano.
A malária é a principal causa de mortes em Angola, e de internamentos nas unidades hospitalares do país, seguido pelos acidentes de viação.
De acordo com o mapa da “Situação Epidemiológica de Angola” a que a Lusa teve acesso esta segunda feira, em Luanda, as autoridades sanitárias estão também “preocupadas com alta taxa de letalidade” da raiva que registou, nesse período, 33 casos e igual número de óbitos.
A tuberculose, “particularmente a resistente”, é igualmente motivo de preocupação das autoridades com o registo de 2.096 casos, de janeiro a maio, e 56 óbitos.
Segundo o mapa, foram confirmados 25 casos de cólera sem registo de óbitos, 42 casos de meningite que vitimaram 19 pessoas bem como 52.996 casos de sarna.
Os dados sobre a “Situação Epidemiológica de Angola” referem ainda que a média trimestral da malária, em 2018, foi de 1.780.125 casos e 974 mortes, da cólera 738 casos e sete mortes, da meningite 192 casos e 15 óbitos, tuberculose 15.993 casos e da raiva 18 casos e igual número de óbitos.