O fabricante norte-americano já montava nos seus modelos bancos revestidos a pele sintética, logo, sem ser de origem animal. Contudo, havia uma peça que as vacas ainda forneciam parte do seu couro para forrar: o volante. Nos últimos meses, apesar de já existir a possibilidade de os clientes optarem por um volante vegano, este era apenas proposto com opcional, o que levava a que a maioria dos veículos fosse comercializada com pele de vaca.

Para a People for the Ethical Treatment of Animals (PETA), este esforço ainda não era suficiente. Daí que os seus responsáveis tenham pressionado Elon Musk para retirar por completo a pele dos animais do interior dos Tesla, pedido a que o CEO acedeu, prometendo que a partir do próximo ano só irá haver produtos veganos no habitáculo dos Tesla mais acessíveis.

Segunda a marca, há cada vez mais clientes neste segmento que revelam preferência por veículos que não recorram a pele de animais para revestir bancos, tabliers, portas e volante. Isto significa que haverá cada vez haverá mais peles desaproveitadas, pois o número de vacas que ‘visita’ os matadouros não pára de aumentar.

Enquanto isso, as marcas de luxo europeias continuam a apostar em revestir os seus interiores com pele bovina e só da melhor. Bentley e Rolls-Royce, além da Audi, BMW e Mercedes, estão na disposição de pagar um pouco mais para ter peles de vacas que originam peles de melhor qualidade e sem defeitos, preferindo por isso que sejam oriundas de pastagens sem limitações em arame farpado. Como não lhes faltam clientes, isto prova que há mesmo opções para todos os gostos e sensibilidades.

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