Os processos judiciais contra Michael Jackson, lançados por duas das suas alegadas vítimas, foram anulados em 2017, em parte devido ao tempo que já decorreu em relação aos abusos sexuais. Mas uma deliberação preliminar vista pelo site noticioso TMZ aponta no sentido de as acusações — que se tornaram mais conhecidas graças ao documentário “Leaving Neverland” — poderem, mesmo, ser levadas perante um júri.

Os dois acusadores são Wade Robson e James Safechuck, dois homens que processaram o “rei da pop”, Michael Jackson, que morreu em 2009. Um tribunal de recursos da Califórnia terá emitido uma deliberação em que as anulações anteriores são revertidas, com a justificação de que uma nova lei no estado da Califórnia prolonga os prazos de prescrição em casos de abuso sexual a menores.

Mas trata-se, para já, de uma deliberação preliminar, que será seguida de novas sessões argumentativas nos próximos dias. Mas, diz a TMZ, é muito raro que uma deliberação preliminar vá num sentido e, depois, acabe por decidir de forma diferente.

Os dois acusadores de Michael Jackson, que querem ser indemnizados a partir da fortuna que o cantor deixou, estão a ser processadas por três grupos de fãs do cantor norte-americano. Os fãs acusam as duas alegadas vítimas de “danificarem a memória de um defunto”. Por isso, pedem a quantia simbólica de um euro a cada um.

Fãs de Michael Jackson processam alegadas vítimas de abusos sexuais por “danificarem a memória” do cantor

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