A Itália é o país europeu mais castigado por este vírus que nos chegou da China, acumulando-se o número de infectados e de mortos, o que tem levado à anulação de todo o tipo de manifestações desportivas e igualmente de todo o tipo de fábricas, com destaque para as de automóveis.

Por não terem o número necessários de funcionários para assegurar a laboração, por um lado, e por outro para evitar que mais colaboradores sejam infectados, a Ferrari anunciou hoje, Sábado, que irá encerrar as portas da fábrica até dia 27, bem como da sede. A marca já tinha vindo a reduzir a cadência de produção, pela ausência do necessário stock de peças, mas desta vez a solução foi mesmo encerrar a produção.

Para esta tomada de posição da Ferrari muito deve ter contribuído a decisão da Brembo, empresa italiana que fornece os travões para os desportivos italianos e que também se viu obrigada a fechar portas. Segundo o CEO da Ferrari, Louis Camilleri, contribuiu igualmente para a decisão de suspender a laboração “o respeito pelos trabalhadores e a contribuição para a sua paz de espírito e das suas famílias”.

Apesar do fecho da fábrica e da sede, há alguns serviços que continuam a ser assegurados, nomeadamente aqueles que conseguem ser realizados a partir de casa, por teletrabalho. A paragem da produção da Ferrari acontece depois da marca ter atingido o recorde de vendas em 2019, quando comercializou mais de 10.000 unidades, com Camilleri a manter a esperança de fazer ainda melhor em 2020, o que agora é praticamente impossível devido à pandemia.

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