No início do mês o Jardim Zoológico do Bronx, em Nova Iorque, deu uma má notícia à cidade e depois ao Mundo: um dos seus tigres estava infetado com o novo coronavírus. Era, aliás, o primeiro caso de infeção de um animal nos Estados Unidos.

O primeiro caso foi o de uma tigre malaia fêmea, de 4 anos. A irmã da tigresa, chamada Azul, outros dois tigres siberianos e três leões africanos desenvolveram então uma tosse seca persistente. Estavam à espera do resultado das análises.

Nesta quarta-feira, confirmou-se algo ainda pior. O surto está a alastrar-se no Zoo do Bronx, onde agora são já cinco os tigres infetado, bem como três leões. Os funcionários do espaço informaram esta quarta-feira que outros quatro tigres e três leões africanos testaram mesmo positivo para o novo vírus. O teste foi feito recorrendo a uma amostra fecal para que os animais não tivessem de ser anestesiados, como teve de acontecer com a tigresa malaia.

Os oito felinos estão bem e os funcionários do Zoo dizem que estão a comportar-se como habitualmente, comem bem e a tosse reduziu-se consideravelmente. As autoridades do Zoo ainda acreditam que os animais foram infetados por um membro do “staff” que tinha o vírus, mas que ainda não tinha sintomas.

A notícia dos tigres contaminados no Bronx surge no mesmo dia em que se soube que outros dois felinos, neste caso dois gatos domésticos do estado de Nova Iorque, testaram positivo para Covid-19. São os primeiros animais domésticos infetados nos Estados Unidos.

Os dois gatos vivem em zonas diferentes do Estado de Nova Iorque, atual epicentro da pandemia nos Estados Unidos. Ambos apresentam problemas respiratórios leves, pelo que deverão estar recuperados em pouco tempo, indicaram em comunicado os Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) e os Laboratórios dos Serviços Nacionais de Veterinária do Departamento de Agricultura norte-americano.

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