100 países assinaram uma resolução que vai ser colocada à consideração da assembleia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo? Que seja feita uma investigação independente às origens da pandemia do novo coronavírus. Entre os signatários está “a União Europeia e os seus Estados-membros”, o Reino Unido e a Rússia.
Como avança a CNN, o texto deste documento é pouco semelhante ao pedido da Austrália, que também é signatária desta resolução. Em abril, este país, pediu também um “inquérito independente”, só que apenas sobre a forma como a China geriu a epidemia em Wuhan e sobre a atuação da OMS durante a pandemia.
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Esta resolução, ao contrário da primeira australiana, pede uma investigação mais abrangente, sem especificar a China. “Isto pode ter sido necessário para a maioria dos estados membros da OMS assinar – particularmente aqueles, como a Rússia, com tradicionalmente fortes laços a Pequim”, escreve o mesmo jornal. Contudo, de acordo com o canal público australiano ABC, esta resolução pode alcançar o mesmo propósito.
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A China, não sendo signatária, ainda não se pronunciou quanto a esta resolução. No entanto, na semana passada, Liu Xiaoming, o embaixador chinês no Reino Unido, afirmou que o país não se opunha a uma investigação, mas tem de ser feita pela OMS. Além disso, os responsáveis chineses têm afirmado que uma investigação “pode fazer cessar a cooperação internacional no ataque à pandemia”.
Estamos abertos, somos transparentes, não temos nada a esconder, não temos nada a temer. Saudamos uma revisão internacional independente, mas ela deve ser organizada pela OMS”, disse Xiaoming.
Os países signatários desta resolução são: Albânia, Austrália, Bangladesh, Bielorrússia, Butão, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Djibuti, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Guiana, Islândia, Índia, Indonésia, Japão, Jordânia, Cazaquistão, Malásia, Maldivas, México, Mónaco, Montenegro, Nova Zelândia, Macedônia do Norte, Noruega, Paraguai, Peru, Catar, República da Coreia, República da Moldávia, Federação Russa, São Marinho, Arábia Saudita, o Grupo Africano e os seus Estados-membros, a União Europeia e seus Estados-Membros , Tunísia, Turquia, Ucrânia, Reino Unido da Grã-Bretanha, e Irlanda do Norte.
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A resolução vai ser apresentada na reunião anual da OMS, que começa esta segunda-feira, em Geneva, na Suíça.