À semelhança do que aconteceu com os restantes construtores, também as marcas incluídas no grupo alemão BMW acusaram o rombo provocado pelas vendas do primeiro semestre de 2020. Comparada com o ano anterior, a procura por veículos da BMW caiu 21,7%, tendo a marca transaccionado apenas 842.153 unidades, uma queda importante mas não a maior do grupo.
Mais do que a BMW sofreu a Mini, devido à Covid-19, com as vendas a caírem 31,1%, para um total de 118.862 veículos. A Rolls-Royce teve um desempenho ainda pior, ao colocar no mercado somente 1560 veículos novos, o que representa uma quebra de 37,6%. Comparativamente, as motos relevaram um desempenho menos mau, ao comercializar 76.707 exemplares, o que representa uma redução de 17,7% face ao volume anterior.
O único sinal positivo veio do sector dos veículos eléctricos e electrificados, ou seja, os híbridos plug-in (PHEV), o único que registou melhorias, ainda que de apenas 3,4%. Somando os modelos eléctricos e PHEV da BMW aos equivalentes da Mini, os modelos recarregáveis do grupo germânico atingiram as 61.652 unidades no semestre. Isto colocou um sorriso na face do responsável pelas vendas na administração, Pieter Nota, que se congratulou pelo facto de a gama PHEV e o novo eléctrico da Mini estarem “a ser alvo de grande procura”.
Em termos de mercados, foi a Europa que mais sofreu. As vendas do grupo baixaram 32,3%, tendo sido comercializados 372.428 veículos, 116.255 dos quais na Alemanha, que ainda assim caiu 29,1%. A Ásia, que é o maior mercado do grupo alemão, caiu somente 8,1%, com 416.153 modelos vendidos, dos quais 369.069 foram transaccionados na China (-6%). Já os mercados da América do Norte e do Sul acusaram uma redução das vendas de 30,5% (152.102 unidades), com os EUA a serem responsáveis por 120.937 veículos, menos 29,4% do que no mesmo período de 2019.