O referendo era o último trunfo dos que são contra a eutanásia, mas foi chumbado esta sexta-feira pela Assembleia da República numa votação nominal eletrónica realizada em duas rondas, para que o distanciamento social fosse garantido durante a votação.

Sem surpresas, depois do debate realizado na quinta-feira, quando a esquerda (PS, PCP, BE e PEV), mais PAN, mostrou estar unida contra a consulta popular — que emanou de uma petição com mais de 90 mil signatários –, enquanto o maior partido da direita, o PSD, continuou dividido. A maior novidade (chamada Iniciativa Liberal) conta apenas um voto a favor do referendo. O CDS foi a voz que falou mais alto a favor do referendo, mas isso não chega. André Ventura, em campanha nos Açores, falou ao debate de quinta-feira e à votação desta sexta-feira.

No PSD, nove deputados votaram contra a realização do referendo: António Lima Costa, Catarina Rocha Ferreira, Mónica Quintela, Rui Rio, André Coelho Lima, Isabel Meireles, Márcia Passos, António Maló Abreu e Sofia Matos.

Também as duas deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues votaram contra a realização do referendo popular.

O debate de véspera que pré-anunciou o chumbo do referendo à eutanásia

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