Luca de Meo, o novo CEO do Grupo Renault, já tinha anunciado que a Alpine era uma das suas apostas para o futuro, com o fabricante do desportivo A110 a planear reforçar a sua gama com a introdução de novos modelos. Para fortalecer a imagem do construtor, bem como a sua notoriedade junto do público, será a Alpine a dar o nome à equipa de Fórmula 1 do grupo francês, que até aqui exibia o emblema da Renault.

Já que a vida da marca desportiva francesa vai mudar e ganhar outro ritmo, de Meo decidiu que era chegada a altura de o construtor reforçar e refrescar a sua direcção. Laurent Rossi, até aqui director do grupo para a Estratégia e Desenvolvimento do Negócio, passa a ocupar o lugar de CEO.

Paralelamente, a Renault F1 Team afasta Cyril Abiteboul, que a dirigiu desde o seu regresso à disciplina máxima do desporto automóvel, que teve lugar em 2016. Depois de uma caminhada de quatro anos, durante os quais a Renault refez a sua equipa de engenheiros e pilotos, enquanto desenvolvia o seu motor para fazer frente aos líderes, aproxima-se um 2021 em que a equipa acredita que poderá lutar por uma das três primeiras posições, ano em que as cores passam a ser as Alpine. Só que tal não acontecerá com Abiteboul aos comandos. O novo director-geral da Alpine F1 Team ainda não foi anunciado, mas tudo indica que será Marcin Budkowski, que ainda é o director técnico da equipa.

Entretanto, enquanto ainda não há Alpine de F1 para testar, um dos pilotos da equipa, Esteban Ocon, entreteu-se a conduzir um outro Alpine, o A110, no traçado de Nürburgring. Com pneus de série e a pista molhada, os sustos e as derrapagens sucederam-se, mas Ocon não pareceu importar-se muito…

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