O primeiro-ministro, António Costa, na condição de presidente em exercício do Conselho da UE, debate esta quarta-feira com o Parlamento Europeu, em Bruxelas, as prioridades da presidência portuguesa para o primeiro semestre do ano.

Menos de uma semana após ter acolhido a visita a Lisboa de uma delegação do colégio da Comissão Europeia liderada pela presidente Ursula von der Leyen, na passada sexta-feira, e de também já ter recebido o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, no lançamento da presidência, no início do mês, Costa completará a ronda de discussões institucionais sobre o programa do semestre com o Parlamento Europeu esta quarta-feira de manhã.

António Costa discursará perante a assembleia – reunida esta semana pela primeira vez em sessão plenária, ainda que com a grande maioria dos eurodeputados a participarem à distância, devido à pandemia da Covid-19 -, seguindo-se um debate, no qual participa também a presidente da Comissão.

Antes do debate, com início agendado para as 10:30 locais (menos uma hora em Lisboa), António Costa manterá uma reunião bilateral com o presidente da assembleia, o italiano David Sassoli e, na companhia do responsável italiano, visitará uma exposição de arte contemporânea portuguesa — intitulada “A Liberdade e a Europa: uma construção de todos” -, patente num dos edifícios da assembleia.

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No final do debate no hemiciclo, Costa, Von der Leyen e Sassoli darão uma conferência de imprensa conjunta, às 13:00 locais (12:00 de Lisboa), após o que o primeiro-ministro terá reuniões separadas com os líderes das duas maiores bancadas do Parlamento Europeu, o alemão Manfred Weber, presidente do grupo do Partido Popular Europeu (PPE), e a espanhola Iratxe García, presidente do grupo dos Socialistas e Democratas (S&D).

A terminar a agenda da deslocação de hoje de António Costa a Bruxelas, está prevista uma nova reunião com Charles Michel, na sede do Conselho, às 17:00 locais.

Sob o lema “Tempo de agir: por uma recuperação justa, verde e digital”, a presidência portuguesa da UE, até final de junho, assume como grandes prioridades a promoção de uma recuperação da crise económica e social provocada pela pandemia alavancada pelas transições climática e digital, a concretização do Pilar Europeu dos Direitos Sociais da UE e o reforço da autonomia de uma Europa aberta ao mundo.