A situação de “calamidade pública” provocada pela Covid-19 “continua a agravar-se”. É Marcelo Rebelo de Sousa quem o reconhece, numa curta nota de explicação para a renovação do estado de emergência por mais 15 dias.
Na nota, o Presidente da República cita “os peritos” para responsabilizar pelo agravamento da pandemia a “falta de rigor no cumprimentos das medidas restritivas” e as “novas variantes do vírus SARS-CoV-2”. E reconhece que “a capacidade hospitalar do país está posta à prova” e que “mesmo com a mobilização de todos os meios do SNS, das Forças Armadas e dos setores social e privado [uma referência relevante]”, só há uma maneira de atenuar o impacto da pandemia: a “diminuição drástica de contágios”, que só será possível com “o cumprimento rigoroso das regras sanitárias em vigor e a aplicação de restrições de deslocação e contactos”.
O apelo à responsabilidade dos portugueses surge nesta nota em que o Presidente da República olha para o país e vê que a situação é de excecionalidade. E, portanto, “impõe-se renovar mais uma vez o estado de emergência”.
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