A Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau instaurou um inquérito para apurar responsabilidades de pessoas sobre a morte do ativista social e ex-presidente do Movimento de Cidadãos Inconformados, Bernardo Catchura, disse esta terça-feira fonte da instituição.

Em conferência de imprensa, a vice-Procuradora Geral da República Teresa Mendes anunciou a abertura do inquérito e pediu calma aos amigos e familiares de Bernardo Catchura que morreu na passada sexta-feira, aos 39 anos.

O Procurador Geral da República mandou abrir o competente inquérito para apurar responsabilidades de quem quer que seja”, sobre a morte de Catchura, que era também músico e jurista.

Teresa Mendes disse ter sido com “profunda consternação” que o Ministério Público tomou conhecimento da morte de Catchura mas pede aos familiares e amigos que permitam que seja apurada a veracidade das suspeitas que disse recaiam sobre as circunstâncias que levaram ao sucedido.

Um coletivo de advogados guineenses, coordenado por Sana Cante, vai patrocinar uma ação judicial para exigir “total esclarecimento e responsabilização” dos implicados na morte “por ação ou por omissão” de Bernardo Catchura.

Do grupo ainda fazem parte, entre outros, Carlitos Djedjo, Degol Mendes e Augusto Mário da Silva, este último presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, contando a equipa com os os juristas Welena Silva e Lesmes Monteiro e outros quadros da sociedade guineense, nomeadamente Badilé Sanca e Miguel de Barros.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR