A Direção-Geral de Saúde (DGS) decidiu esta quarta-feira reforçar e alargar a indicação para a realização de testes à Covid-19. A estratégia passa agora por alargar a utilização de testes laboratoriais a todos os contactos, sejam eles de alto ou de baixo risco.

Além disso, a DGS também vai disponibilizar testes rápidos de antigénio nas unidades de saúde e também vai levar a cabo rastreios regulares em “contextos particulares”, como nas escolas ou em “setores de atividade com elevada exposição social” — como trabalhadores de fábricas, da construção civil, entre outros.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) acompanha a evidência científica, as recomendações internacionais e o consenso de peritos e parceiros nacionais e internacionais, nas suas recomendações para o combate à pandemia Covid-19. Nesse sentido, a DGS revê em permanência as suas recomendações, tendo ainda em atenção o contexto epidemiológico existente”, lê-se em comunicado.

Após a reunião desta terça-feira com o Infarmed, Marta Temido já tinha pedido à DGS para analisar uma nova estratégia de testagem e alterar as normas em vigor. Por detrás de tudo, está o objetivo de “antecipar um desconfinamento controlado” e “otimizar a capacidade laboratorial do país”, que foi “gradualmente expandida durante o ano de 2020”.

Em comunicado, a DGS recorda ainda que a utilização de testes rápidos de antigénio (TRAg) “tem sido progressivamente alargada, quer ao nível dos locais onde os TRAg podem ser realizados, quer ao nível dos profissionais que os podem realizar”.

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