O Papa Francisco pediu esta sexta-feira aos católicos uma atenção particular para o cuidado “de quem se encontra em condições de sofrimento, abandono ou angústia devido à pandemia de Covid-19″.
Num contexto tão incerto sobre o futuro (…), ofereçamos com a nossa caridade uma palavra de confiança, para que o outro sinta que Deus o ama como filho”, disse Francisco na mensagem para a Quaresma 2021 hoje divulgada.
O Papa lembrou que a caridade, “mostrando cuidado e compaixão por cada pessoa, é a expressão máxima” da fé e da esperança.
Francisco também exortou os fiéis a serem “mais atentos durante esta Quaresma para usarem palavras de encorajamento, que confortem, fortaleçam, consolem, estimulem, em vez de palavras que humilham, entristecem, irritam, desprezam”.
Para dar esperança, basta ser uma pessoa amável, que deixa de lado as suas angústias e urgências para prestar atenção, para dar um sorriso, para dizer uma palavra que estimule, para possibilitar um espaço de escuta no meio de tanta indiferença “, frisou.
O Papa referiu-se ainda ao jejum durante a Quaresma e explicou que jejuar significa libertar a existência de tudo que está no caminho, até mesmo da saturação de informações — verdadeiras ou falsas — e de produtos de consumo.
Devido à pandemia, o Papa não presidirá à tradicional procissão da Quarta-feira de Cinzas e celebrará o rito na Basílica de São Pedro, com uma participação limitada dos fiéis.
Também não lhe será possível realizar os Exercícios espirituais juntamente com a Cúria Romana na Casa Divino Maestro de Ariccia, nos arredores de Roma.
Por isso, o Papa Francisco convidou os cardeais residentes em Roma, os chefes dos dicastérios e os superiores da Cúria Romana a se retirarem em oração na tarde do dia 21 até sexta-feira, dia 26 de fevereiro.