O Governo reúne-se esta sexta-feira com as três estruturas sindicais da função pública, que defendem a revogação do atual sistema de avaliação dos trabalhadores do setor e a sua substituição por outro mais justo e sem quotas.

O secretário de Estado da Administração Pública, José Couto, discute, ao longo da manhã, por videoconferência, com os representantes sindicais dos trabalhadores da Administração Pública, as alterações ao Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho na Administração Pública (SIADAP).

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, a Federação Sindical da Administração Pública (FESAP) e a Frente Sindical, liderada pelo Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), estão em consonância quanto à necessidade de revogação do SIADAP e pretendem negociar um novo sistema que permita aos trabalhadores a progressão efetiva na carreira.

Para o secretário-geral da FESAP, José Abraão, o SIADAP, ainda em vigor, “apenas serviu o objetivo da contenção salarial, pois cerca de 75% dos trabalhadores apenas consegue progredir na carreira de 10 em 10 anos”.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública (CGTP) lamentou que o Governo não tivesse apresentado antecipadamente uma proposta de alteração ao SIADAP, assim como de calendário negocial.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública anunciou há três dias uma ação nacional de luta para dia 20 de maio que envolverá todos os sindicatos, se até lá não obtiver respostas do Governo relativamente ao seu caderno reivindicativo, que prevê aumentos salariais de 90 euros, a valorização das carreiras e a revogação do SIADAP.

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