Luís Filipe Vieira, enquanto presidente do Conselho de Administração da Promovalor, será ouvido na próxima segunda-feira, 10 de maio, pelos deputados da comissão parlamentar de inquérito às perdas do Novo Banco (imputadas ao Fundo de Resolução). O empresário, que é também presidente do Sport Lisboa e Benfica, será questionado sobre os créditos à Promovalor, empresa que chegou a dever mais de 300 milhões de euros ao BES/Novo Banco.

O empresário já tinha recusado uma outra data, anteriormente proposta pela comissão parlamentar de inquérito, mas pediu uma alternativa já que para essa data original tinha marcada uma consulta médica.

Os negócios imobiliários do presidente do Benfica levaram a dívidas de centenas de milhões de euros. O Novo Banco ficou com património valioso, mas não com a sua gestão. E não está livre de sofrer perdas, como explicou o Observador.

Como o Novo Banco se livrou (sem se livrar) da dívida do grupo de Luís Filipe Vieira

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Já nesta comissão de inquérito os deputados ficaram a saber que o fundo que ficou com a maior parte dos ativos do grupo Promovalor, para resolver a dívida do presidente do Benfica ao Novo Banco, dificilmente cumprirá a primeira meta de reembolso ao banco prevista para o final de 2021. Não obstante, a posição do banco está “hoje muito melhor” do que estava antes da criação deste fundo, defendeu o presidente da sociedade gestora do Fundo, Nuno Gaioso Ribeiro, que lidera a Capital C2 Partners, a sociedade que ficou a gerir os ativos entregues por Luís Filipe Vieira para pagar dívida ao Novo Banco.

Fundo que ficou com património de Vieira “dificilmente” cumprirá meta inicial de reembolso ao Novo Banco