Ansiedade, stress ou burnout [esgotamento por exaustão]. Rita Maçorano percebeu, ainda na faculdade, que a temática da saúde mental seria uma missão — não que o plano fosse o de lançar o Holi, mas quando, na cadeira de neurociências, lhe colocaram o desafio de criar uma solução inovadora com tecnologias emergentes o mote estava dado. Na altura, Rita estava a tirar a licenciatura em Engenharia Biomédica e Biofísica.
“Pegámos [em conjunto com Francisca Canais, cofundadora do projeto] na saúde mental e começámos a desenvolver soluções que conseguiam ver o estado emocional da pessoa através de sinais fisiológicos”, diz ao Observador a jovem de 24 anos.
Depois da licenciatura, seguiu-se o mestrado, partilhado com Francisca Canais, e um outro desafio, mais profundo, começaria a dar forma ao futuro: “Desenvolvemos uma solução para tratamento de fobias, recorrendo a jogos e a esta quantificação dos sinais fisiológicos. Desenvolvemos, testámos em ambiente clínico, tivemos resultados bastante promissores” mas, com a chegada da pandemia foi necessário abrandar. Por esta altura, a Nevaro, de onde viria a nascer o Holi, já tinha alicerces.
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