O presidente da UEFA enalteceu esta quinta-feira a colaboração com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o governo na pandemia de Covid-19 para a realização das finais da Liga dos Campeões de 2020 e 2021 em Portugal.

“São sempre uma grande equipa em campo e um excelente parceiro fora de campo. Foi à FPF e ao governo português que a UEFA recorreu em momentos importantes durante a pandemia. Foi assim no ano passado, com a ‘final 8’ da Liga dos Campeões, em Lisboa, e neste ano, no último minuto, com a final da Liga dos Campeões no Porto. São um exemplo para muitos países de como autoridades públicas e entidades podem trabalhar juntas”, disse Aleksander Ceferin.

Numa intervenção realizada na conferência ‘Can sport diplomacy contribute to building a stronger Europe in the world?’, promovida pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), sob a tutela do Ministério da Educação e no âmbito da Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia, o dirigente esloveno admitiu que a covid-19 representou “uma crise sem precedentes”, mas que demonstrou a resiliência do futebol europeu.

Paralelamente, Aleksander Ceferin deixou também um recado implícito aos clubes promotores do projeto da Superliga Europeia, em abril, que viria a cair por terra com a saída de diversos emblemas face à reação hostil dos adeptos, criticando a “ganância” que motivou a iniciativa.

“Julgaram mal. Tal como acontece num jogo no relvado, não se consegue bater uma equipa com valores e uma visão comum”, resumiu, numa mensagem enviada por vídeo para o evento.

A conferência sobre diplomacia desportiva arrancou hoje em Lisboa, depois da reunião informal de Diretores-Gerais do Desporto da UE, e termina na sexta-feira.

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